segunda-feira, 25 de julho de 2011

Torres Vedras: Município lança áudio-guia para contar história das Linhas de Torres às crianças

A Câmara de Torres Vedras quer atrair turistas aos fortes que há 200 anos foram construídos para defender Lisboa das tropas francesas e vai lançar um áudio-guia para contar a história às crianças, anunciou hoje a vereadora da Cultura.
Ana Umbelino disse à agência Lusa que a autarquia vai, no início do próximo ano letivo, lançar um áudio-guia para crianças, contando-lhes a história das Linhas de Torres enquanto visitam o património.


A câmara municipal promove hoje uma visita aos locais das Linhas de Torres para dar a conhecer o trabalho de recuperação e valorização dos fortes e redutos já realizado, no qual já foram investidos 530 mil euros.
Uma parte (345 mil euros) foi financiada pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu, no âmbito do projeto intermunicipal de recuperação das Linhas de Torres, que abrange ainda os municípios de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço e Vila Franca de Xira.


Segundo a autarca, a primeira fase da intervenção “está concluída” e incluiu a instalação de uma réplica do inovador telégrafo usado há 200 anos pelo exército luso-britânico, hoje inaugurado.
O sistema de comunicações permitia transmitir mensagens codificadas, recorrendo ao código semafórico, baseado em bandeiras de cores diferentes ou a ponteiros.


Desde 2008, foram feitos levantamentos topográficos, diagnósticos do estado de conservação dos fortes, limpeza e requalificação dos fortes de Olheiros e São Vicente e sondagens e escavações arqueológicas.


A autarquia concebeu também a exposição “Guerra Peninsular 1807-1814”, que se está patente no Museu Leonel Trindade, adquiriu terrenos para o futuro centro interpretativo, lançou um percurso pedestre dedicado ao tema e editou publicações.
A vereadora da Cultura adiantou que até setembro o município vai avançar com uma candidatura a fundos comunitários para acabar o que falta fazer, contando com investimentos até 2012.


As principais intervenções passam pela requalificação dos fortes de São Vicente e de Olheiros, pela musealização dos paióis e de um moinho, pela construção de um centro de acolhimento aos visitantes no forte de São Vicente e pela instalação de painéis informativos para os turistas.


O investimento é de mais de um milhão de euros, aos quais se juntam outros quatro milhões na construção de um centro interpretativo no forte da Forca, cujo início não está ainda previsto por falta de financiamento.


As Linhas de Torres designam o conjunto das 152 fortificações construídas nos seis concelhos sob a orientação do general inglês Wellington, comandante das tropas luso-britânicas no período das invasões francesas, para defender Lisboa das tropas napoleónicas entre 1807 e 1814.

 

Fonte: http://noticias.sapo.pt/infolocal/artigo/1170854.html

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Foto-Reportagem - As Hortas do Forte da Casa

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É diminuta a herança presente do vasto número de hortas que durante quase 3 décadas (até ao inicio deste século) preencheram espaços outrora livres e produtivos do ponto de vista agrícola. As urbanizações (cultura do betão e alcatrão), o desenvolvimento de actividades económicas várias e uma evolução nos modos de vida das comunidades levaram ao quase desaparecimento destes espaços produtivos (para a economia familiar), lúdicos e que acabavam por cuidar e abrilhantar áreas que de outra forma estariam ao abandono.

As hortas começam hoje a ser vistas de outra forma do ponto vista técnico e aos olhos da comunidade, principalmente face às dificuldades económicas dos últimos anos e há pouca qualidade de alguns produtos, mas também face à evolução do conceito de cidade e há importância destas elementos no todo citadino ou das pequenas localidades (dando razão àquela que é a douta e já antiga orientação do Arq.º Gonçalo Ribeiro Telles).

O Forte também merece este espaços, ainda que de forma mais organizada e ordenada do que no passado.

Como elogio e estimulo à sua criação deixamos aqui algumas imagens das magnificas hortas existentes na freguesia (caso das da zona dos Caniços) e uma imagem (colocada acima) do espaço onde consideramos que as hortas comunitárias poderiam florescer (vale junto às piscinas, outrora também larga zona de hortas).



Foto-Reportagem - O Estacionamento no Forte da Casa



























































O Forte da Casa não é excepção àquilo que acontece nas grandes cidades do nosso país e nas suas áreas limítrofes, os automóveis são muitos e os automobilistas têm um apetite voraz pelo parqueamento da sua viatura o mais perto possível do seu destino, sendo verdade que por vezes não têm à sua disposição alternativas (verdadeiras). Daí que os automóveis invadam todos os espaços, passeios incluídos, que se encontram disponíveis.
No caso do Forte nem o interior do Largo do Forte (antiga zona do mercado) e mesmo junto à muralha da fortificação recentemente recuperada (onde é possível ver parqueadas sem consequências viaturas pesadas e até gruas) a vista descansa desta invasão que é preciso travar.

Nalguns casos, a própria junta promove o estacionamento no passeio (veja-se a imagem supra em marcas divisórias amarelas cobrem o chão)!

A desordem e a falta de civismo é grande. É preciso trabalhar e melhorar nesta área.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Foto-Reportagem - O Espaço Público do Forte da Casa

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É lamentável que numa freguesia que, segundo a sua Junta, é aquela que mais espaços verdes e de usufruto para a população dispõe, áreas emblemáticas como o Largo do Forte, a área em frente ao Mercado, a zona do Pavilhão Desportivo e até a área circundante à nova piscina estejam em quase completo abandono, podendo ser a intervenção nas 3 primeiras áreas referidas considerada premente.

Estamos certos que os fortenses prescindiriam de alguns de largos metros quadros de relva, em favor de um largo do forte digno (nomeadamente digno da sua história), de uma frente de mercado que dê um ar higiene e salubridade, em suma de intervenções limpeza e ordenamento destas áreas importantes. É preciso eliminar contrastes e nivelar as intervenções e manutenção por toda freguesia, ao contrário de as centrar de forma massiva nalgumas áreas.

Os cidadãos continuam também a persistir na largada de entulhos (ex: traseiras do Olival Parque). É preciso mais fiscalização e consequências.

Outro caso aqui reportado é de uma moradia que há largos anos se encontra devoluta por detrás da igreja (Terra da Pastoria) e que assim polui a paisagem. Não será possível fazer qualquer coisa para resolver esta questão?

O bloco de imagens seguinte fala por si...
















Foto-Reportagem - O Viaduto Sem Saída do Forte da Casa







Este trabalho não poderia esquecer o esquecido mas sempre presente viaduto sem saída do Forte da Casa.

Revejam uma das maiores aberrações da engenharia técnico-política. Revejam as consequências para a paisagem e os danos infligidos à mancha florestal da encosta esquerda das imagens.

Para quando a demolição? Não passou já demasiado tempo?

Foto-Reportagem - O Forte da Casa das viaturas abandonadas


Foto-Reportagem - Mobilidade no Forte da Casa













































Alguns dos problemas identificados no passado mantém-se por resolver. Passeios altos e sem rampas para pessoas como mobilidade reduzida; buracos na via (e até nas passadeiras); passadeiras elevadas que causam transtorno a peões e automóveis pela sua deficiente concepção e manutenção; inúmeros obstáculos inundam os passeios (corredores supostamente privilegiados para os peões) a começar pelos caixotes do lixo e de reciclagem, já para não falar nas viaturas que os reservam para si (se por um lado os automobilistas continuam a não respeitar os peões, por outro lado, as autoridades como é o caso da piscina do Forte continua a não criar estacionamento suficiente para uma resposta mínima às necessidades percebidas).

Foto-Reportagem Forte da Casa - Introdução

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Há semelhança do escrevíamos há dois anos atrás neste mesmo fórum, "um dos papeis da cidadania, que se quer activa e participativa passa, entre outros, pela denúncia e pela comunicação dos problemas que afectam negativamente a dia-a-dia da comunidade, [logo] Os Amigos do Forte não poderiam deixar de aproveitar esta ferramenta/meio para, com recurso à imagem fotográfica, cumprir essa missão".

Nesta matéria, pelo sucesso da nossa primeira acção deste tipo, que não só levou à sensibilização e resolução de alguns problemas, como levou a que alguns dos temas fotografados fossem objecto de discussão demorada na assembleia de freguesia que se lhe seguiu, colocando assim os eleitos a discutir estes temas, e bem assim por ser uma acção que nos leva a revisitar a máxima de que "uma imagem vale mais do que mil palavras", "Os Amigos do Forte" acharam por bem repeti-la e levá-la novamente ao conhecimento da população e dos responsáveis autárquicos locais.

Esperamos com esta atitude contribuir construtivamente para resolução dos problemas identificados, não raras vezes de fácil e rápida resolução, com custo pouco significativos mas de invulgar sentido prático e útil para o dia-a-dia dos cidadãos.

Após um pequeno périplo pela freguesia do Forte da Casa saltaram à vista inúmeros motivos de "reportagem". para além dos nos propomos apresentar, muitas outras imagens poderiam ter sido transportadas até aqui, trazemos todavia aquelas que nos parece mais importantes de destacar e que encaixam nalgumas das áreas mais problemáticas na nossa vila, como sejam a questão da mobilidade ou do espaço público. Nos posts que se seguem iremos apresentar blocos de imagens que são exemplos dos maus exemplos nessas áreas-chave.

domingo, 10 de julho de 2011

Mafra - Centro interpretativo e circuito criados para promover Linhas de Torres

13432A Câmara de Mafra inaugurou o Centro Interpretativo das Linhas de Torres e um circuito de visitação para levar os turistas a conhecerem o conjunto de fortificações construídas há 200 anos para defender Lisboa das tropas francesas.
O centro interpretativo, a ser inaugurado no claustro sul do Palácio Nacional de Mafra junto ao Turismo, é dedicado às forças militares em presença que há 200 anos usaram o palácio como quartel-general, explicou à agência Saldanha Lopes, assessor para a Cultura da autarquia
No centro, os visitantes podem encontrar um conjunto de painéis explicativos sobre os generais que comandaram os vários exércitos, a história do palácio durante o período da ocupação francesa e as características das forças militares.
No mesmo espaço, a autarquia estreia um filme sobre as memórias de Eusébio Gomes, um almoxarife que anotou diariamente tudo o que se passou nesse período das Guerras Peninsulares, que integra os conteúdos multimédia do centro.

ROTA HISTÓRICA DAS LINHAS DE TORRES
Num contexto em que chegam ao fim as intervenções no sentido de recuperar e valorizar o património da Rota Histórica das Linhas de Torres, abre ao público o último circuito de visitação que faltava.
Trata-se do Circuito da Malveira, integrado no Forte da Feira, um dos 43 fortes das Linhas de Torres localizados no concelho e que, após trabalhos arqueológicos de recuperação e valorização, é também inaugurado.
Luís Saldanha Lopes disse que os trabalhos arqueológicos permitiram pôr a descoberto pederneiras, um paiol em alvenaria com um sistema de drenagem de águas bastante evoluído e restos de madeiras, que terão pertencido aos estrados onde estavam assentes os canhões.
Durante o percurso, os visitantes encontram painéis informativos sobre a importância de cada um dos fortes integrados no circuito de visitação, um dos quatro existentes em Mafra pertencentes à Rota História das Linhas de Torres, a par dos circuitos da Enxara, da Carvoeira e de Mafra.
As Linhas de Torres designam o conjunto das 152 fortificações construídas nos concelhos de Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira sob a orientação do general inglês Wellington, comandante das tropas luso-britânicas no período das invasões francesas, para defender Lisboa das tropas napoleónicas.
O projeto intermunicipal foi financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu.

Fonte: http://www.radioocidente.pt/noticia.asp?idEdicao=158&id=21130&idSeccao=1488&Action=noticia

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Município de Óbidos promove “Uma Visita às Linhas de Torres”

phpThumb_generated_thumbnailjpgO Município de Óbidos, em parceria com os Municípios de Vila Franca de Xira, Sobral de Monte Agraço e Lourinhã, e com a Associação de Defesa do Património do Concelho de Óbidos, irá realizar no próximo dia 16 de Julho (sábado), uma visita guiada às chamadas “Linhas de Torres” com o objectivo de assinalar o Bicentenário da 3.ª Invasão Francesa.

Pretende-se, com esta iniciativa, percorrer alguns pontos estratégicos, mais propriamente a construção do sistema defensivo a norte da cidade de Lisboa (Linhas de Torres), nomeadamente Alhandra, Vila Franca de Xira e Sobral de Monte Agraço e ao Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro.

Construídas entre 1809 e 1810, em relativo segredo, as três linhas defensivas, constituídas por um intricado sistema de fortes, redutos, estradas e baluartes, estendiam-se por mais de 80 km. Das linhas salienta-se 152 fortificações colocadas em locais estratégicos, guarnecidos por 354 peças de artilharia e 34 mil homens, que tornavam a passagem do invasor, uma tarefa praticamente impossível.

Estas linhas foram postas à prova no final de 1810, com a eficácia para a qual foram desenhadas. Os 65 mil franceses, enviados por Napoleão, para conquistar Lisboa, foram detidos na zona de Vila Franca de Xira e Sobral de Monte Agraço, perante um tão bem desenhado sistema defensivo que impossibilitava o avanço por qualquer via ou caminho para a capital. O sistema terá espantado o próprio Marechal Massena que ao ver tal muralha, terá exclamado: … que diable!!!.

Programa:

  • 09h00 – Partida de Óbidos (junto ao Posto de Turismo)
  • 10h00 – Chegada a Alhandra e visita ao Centro de Interpretação do “Forte da Casa”
  • 11h00 – Chegada a Vila Franca de Xira e Visita à Exposição “A Rota Histórica das Linhas de Torres”, com a presença do Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.
  • 13h00 – Almoço
  • 14h30 – Chegada ao Sobral de Monte Agraço e Visita ao “Forte Grande do Alqueidão”, principal reduto das Linhas de Torres e redutos do Alto Sizandro
  • 16h00 – Chegada ao Vimeiro e Visita ao Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro
  • 18h00 – Chegada a Óbidos

Preço do Almoço: €10,00

Os interessados poderão inscrever-se no Posto de Turismo da Vila de Óbidos (com o número de telefone: 262 959 231) ou no Arquivo Histórico Municipal de Óbidos (com o número de telefone: 262 955 500 – Extensão: 2341).

fonte: http://www.metronews.com.pt/2011/07/06/municipio-de-obidos-promove-%e2%80%9cuma-visita-as-linhas-de-torres%e2%80%9d/