segunda-feira, 31 de março de 2014

Rota histórica das Linhas de Torres vence Prémio Europa Nostra 2014

A Rota Histórica das Linhas de Torres é um dos 17 projetos vencedores do prémio Europa Nostra 2014, na categoria “Conservação”. Este prémio constitui uma distinção atribuída pela União Europeia e pela Rede Europa Nostra, no que se refere à preservação e defesa do património cultural Europeu, que vem reconhecer todo o trabalho conjunto desenvolvido pelos Municípios de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no que concerne à salvaguarda e valorização do sistema defensivo conhecido por Linhas de Torres Vedras.
A candidatura foi apresentada, de forma conjunta, no passado mês de setembro e a atribuição deste prémio reveste-se de importante significado quanto ao reconhecimento internacional da intervenção profunda neste património, bem quanto à potenciação das Linhas de Torres Vedras enquanto destino turístico de qualidade.





Fonte: http://www.oribatejo.pt/2014/03/23/rota-historica-das-linhas-de-torres-vence-premio-europa-nostra-2014/

segunda-feira, 10 de março de 2014

Notícia do jornal "Voz Ribatejana" sobre o estudo do Orçamento Partivipativo


A edição n.º 81, de 12 de fevereiro último, do jornal "Voz Ribatejana", na sua terceira página, tratou de forma alargada o estudo da nossa associação sobre o Orçamento Participativo.
 
É uma notícia de página inteira, que dá também espaço à posição da CMVFX, que vem dar eco às nossas preocupações e propostas construtivas e, no fundo, dar destaque àquilo que mais importa: a necessidade de fomentar a participação dos cidadãos na vida pública.
 
A CMVFX, tal como na comunicação que teve oportunidade de nos enviar em resposta ao nosso estudo, entende que os resultados estão a melhorar, estão em linha com as experiências nacionais e  têm melhorado/inovado o suficiente de forma a tornar mais eficaz o processo.
 
Ora, quem olha para a realidade dos números, vê que isso não é bem assim. É fácil dizer-se que a participação se multiplicou por 5, mas não atentar à base de partida, especialmente se partirmos de bases baixas (isto é, quintuplicar entre anos uma votação que no ano base foi de 10, temos passado um ano 50 votantes).
 
Podemos brincar com os números, doura-los, mas eles no caso do orçamento participativo devolverão sempre uma adesão sofrível e uma realidade bem menos brilhante do que se quer fazer transparecer.
 
Este é um sub-orçamento que integra o orçamento global da CMVFX, pouco mais é do que isso, visto que de participado pouco tem.

Todos sabemos que o problema da participação não está nos meios que se utilizam na sua busca, mas nos valores que sustentam a vida em comunidade, na necessidade de acreditar que a atividade política e gestão da vida pública são atividades nobres e estruturantes da vida em comunidade. É isso que tem de mudar.
 
É preciso ter espaço e voltar a acreditar que vale a pena confrontar ideias em defesa do interesse público, e nessa matéria o orçamento participativo pouco ou nada tem ajudado.