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Aprovada a candidatura da CMVFX à atribuição de fundos comunitários (no âmbito do programa POLIS XXI) destinados à requalificação ribeirinha da zona sul do concelho, sem divulgação conhecida e à altura do evento, a Presidência da Câmara procedeu à apresentação do projecto ou projectos subjacentes, no dia 11 de Janeiro (Segunda-feira), no Palácio do Sobralinho, pensamos nós, perante o restante executivo, comunicação social e outros convidados.
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Para já e como é hábito as informações são escassas, Os Amigos do Forte para além das respostas que obtiveram ao requerimento apresentado em Agosto passado e os elementos publicados nos jornais Público, Vida Ribatejana e O Mirante de nada sabem - algo extensível à esmagadora maioria dos municípes.
Aguarda-se pela apresentação e/ou publicação junto dos cidadãos daquilo que concretamente se irá fazer e, como é claro, pela necessária discussão pública.
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Com base nos elementos disponíveis, ficamos com ideias genéricas do que se prevê fazer até 2013, ao longo de 7,5 Km's entre Alhandra e a Póvoa: urbanizar e criar pólos empresariais (dois dos maiores perigos e incoerências desta intervenção); criar parques urbanos; criar um centro de interpretação ambiental e observatório de aves no Forte da Casa; dotar a frente ribeirinha de um passeio que permita a mobilidade suave; criar um museu para a pesca avieira e outras equipamentos nesta área.
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Face à falta de informação, aos perigos que lhe estão subjacentes e à importância ambiental e estratégica desta área, é importante que os cidadãos, organizados ou não em movimentos cívicos, estejam atentos e se juntem aos Amigos do Forte e outras associações preocupadas com o futuro do nosso grande e um dos últimos reservatórios de esperança.
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