segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Comemoração do 7.º Aniversário e Novo Ano


Simbolicamente o início do ano é de balanço e de projecção de um novo ano de trabalho. Contudo face ao contexto social, económico e financeiro actual, e concretamente no que concerne à vida da nossa associação, estes dois anos (2010 e 2011) representam um pouco mais do que isso, pois são anos fundamentais na sua já assinalável existência (comemora no dia 17 de Janeiro de 2011 o 7.º aniversário) e na história da freguesia do Forte da Casa.

Se o ano 2011 é o da comemoração dessa efemeridade, o ano 2010 será recordado como o da recuperação (ainda que parcial) do reduto n.º 38 – pertencente à 2.ª linha defensiva de torres – que dá nome à vila e lhe confere identidade. Paralelamente, foi o ano da inauguração do único centro interpretativo a instalar em todo concelho sobre este tema e dos poucos existentes no país. Estas inaugurações representam o culminar de um combate que esteve na génese deste movimento e que há partida era dado como perdido, tal era o desinteresse e a relutância que os responsáveis autárquicos lhe atribuíam, e tão fortes eram os interesses contrários à preservação/valorização deste património.

Esta associação tem vindo a fazer o seu caminho, tem evoluído, alargado o seu campo de influência, de tal forma que hoje já não pode apenas ser conhecida como “os amigos dos fortes” (como determinados responsáveis políticos jocosamente a conotavam publicamente). Se é verdade que esse era o seu grande objectivo, a salvaguarda, preservação e promoção do património histórico ligado à 3.ª Invasão Francesa, não é menos verdade que desenvolveu desde o inicio trabalho noutras áreas: caso das preocupações urbanísticas ao nível da 3.ª e 4.ª fase (processo também ele travado); ao nível da mobilidade/transportes (ex: viaduto dos Caniços); e ambientais (ex: ribeira dos Caniços). Esta diversificação intensificou-se nos últimos dois anos.

Este é um trabalho que dá prazer a quem nele está envolvido. Um trabalho difícil, mas que requer continuidade e uma dedicação ainda maior e de mais elementos, daí que até ao fecho do triénio compreendido entre 2010 e 2013, a associação pretenda continuar a crescer em termos de massa crítica e, com base nesse crescimento, alargar ainda mais a sua capacidade de intervenção, o seu peso na defesa dos interesses da comunidade e de promoção da cidadania. Consolidando para tanto a sua própria estrutura e a sua actividade no sentido dos desafios que a maturidade lhe coloca, num ambiente externo turbulento e de crise que o país atravessa e atravessará no futuro próximo.

Após a fundação do blogue da associação no ano 2008, que até há data tem tipo um duplo papel, o de fórum de discussão, troca aberta de ideias e, por outro lado, de divulgação da actividade da associação e dos acontecimentos centrais que assolam a comunidade (papel normalmente reservado a um sítio electrónico), estão agora reunidas as condições para concretizar um projecto fundamental para o cumprimento da sua missão, concretização dos seus objectivos e projecção futura: será colocado on-line o sítio electrónico da associação (http://amigosdoforte.org/) no dia em que se comemora o seu 7.º aniversário.

Desejamos, apesar das dificuldades que nos reserva o ano corrente, que Os Amigos do Forte contribuam para a transformação das ameaças em oportunidades, e que as forças sejam capazes de nos mover activamente e de converter as fraquezas em energia positiva. Nesta matéria, a cidadania e a actividade cívica em especial têm quanto a nós um papel fundamental numa resposta que se quer determinada e conjunta às adversidades (agora acrescidas e de consequências ainda desconhecidas).

Daquilo que depender de nós, estaremos dentro de um ano noutro contexto e a trabalhar com base noutros horizontes, melhores do que aqueles que por ora se vislumbram.

domingo, 16 de janeiro de 2011

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Itália proíbe sacos de plástico para compras a partir de 1 de Janeiro


«Os sacos de plástico serão banidos das lojas e supermercados italianos a partir de 1 de Janeiro, uma medida pioneira num país que consome um quarto dos cem mil milhões de sacos gastos anualmente na Europa.

Cada italiano usa anualmente mais de 330 sacos de plástico, a maioria importados de países asiáticos como a China, Tailândia e Malásia. Este número já valeu à Itália um dos lugares cimeiros na lista europeia dos maiores consumidores de sacos de plástico. De acordo com os ambientalistas, são necessários pelo menos 200 anos até um saco de plástico se decompor.

Mas a partir de 1 de Janeiro, esta dependência passa a ser mais sustentável, com a aposta nos sacos biodegradáveis ou em papel, através de uma campanha de sensibilização promovida pelo Governo e empresas de distribuição. A medida foi confirmada pelo Conselho de Ministros italiano.

“Esta é uma grande inovação que marca um passo em frente fundamental na luta contra a poluição e que nos torna mais responsáveis em matéria de reciclagem”, comentou a ministra do Ambiente Stefania Prestigiacomo, citada pela agência AFP.


As organizações de defesa do Ambiente, que na verdade esperavam um adiamento da aplicação da proibição, saudaram a decisão governamental. A indústria dos plásticos ainda exerceu pressão junto das autoridades para adiar a entrada em vigor da nova regulamentação.

Outros países europeus experimentam soluções para reduzir o uso de sacos de plástico. A 15 de Dezembro, o Parlamento português aprovou um projecto de lei do PSD que estabelece uma redução de 90 por cento no fornecimento de sacos nos supermercados até 2016, e um outro do PS para aplicar um "sistema de desconto mínimo" no valor de pelo menos cinco cêntimos por cada cinco euros de compras a quem prescinda totalmente dos sacos de plástico fornecidos gratuitamente pela superfície comercial. Foi rejeitado um projecto de resolução do BE para interdição em 2015 do uso de sacos de plástico nas "grandes superfícies comerciais", excluindo os biodegradáveis.»


Fonte: 30.12.2010 PÚBLICO - Ecoesfera