quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Fotografia da Àrea Metropolitana de Lisboa a partir da Estação Espacial Internacional

 
 
«O astronauta canadiano Chirs Hadfield tirou uma foto de Lisboa à noite da Estação Espacial Internacional, onde está desde 21 de dezembro de 2012
 
 
 
Esta é a mais recente foto de Lisboa vista do espaço, desta vez a 350 quilómetros de altitude, na Estação Espacial Internacional (ISS). A foto foi tirada pelo astronauta canadiano Chris Hadfield, que tem o hábito de tirar fotografias a partir da ISS e partilhá-las nas redes sociais.
 
Lisboa e uma parte da sua área metropolitana surgem neste foto tirada à noite em tons amarelos e dourados devido às luzes, que assinalam com nitidez as grandes avenidas da capital, a Baixa, a frente ribeirinha e as duas pontes sobre o Tejo.
 
A grande mancha escura do lado esquerdo da cidade deve-se aos 900 hectares do Parque de Monsanto e à Tapada da Ajuda, que de certo modo estende o parque para sul.
O astronauta de 53 anos chegou à ISS no dia 21 de dezembro de 2012 a bordo da nava russa Soyuz e é o primeiro canadiano a comandar a Estação Espacial Internacional. Aliás, ele foi também o primeiro canadiano a fazer um passeio no espaço, quando participou numa missão do Vaivém Espacial americano em abril de 2001.»

Fonte: Jornal Expresso online (dia 13/02/2013, http://expresso.sapo.pt/lisboa-a-noite-vista-a-350-km-de-altitude=f786844#ixzz2KnQmhjB5)
 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Reorganização administrativa do território das freguesias (publicação)

 
Foi publicada em Diário da República, do passado dia 28 de janeiro, a Lei 11-A/2013, que oficializa a reorganização administrativa do território das freguesias.

Aceda aqui ao texto publicado.
 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Estudo: O que é necessário para uma pessoa viver com dignidade em Portugal?


O concelho de Vila Franca de Xira foi selecionado para fazer parte um estudo  pioneiro em Portugal procura identificar o cabaz de bens e serviços necessários para viver com dignidade, por reunir carateristicas especiais para o tipo abordagem a realizar.

O estudo O que é necessário para uma pessoa viver com dignidade em Portugal?, está a ser desenvolvido por uma equipa de investigadores das universidades Técnica de Lisboa e Católica.

Sobre este tema, o jornalista Jorge Talixa assina um artigo no jornal Público onde se pode ler que «os portugueses reconhecem que o dinheiro é decisivo para satisfazer quase todas as necessidades básicas, mas, para além das chamadas necessidades de sobrevivência, apontam também como fundamentais questões como a segurança, a liberdade, a afeição, a participação e a identidade.

A fase de definição do conceito de “nível de vida digno” para os portugueses chegou, agora, ao fim, num trabalho de sete meses que envolveu cerca de 200 pessoas residentes nos concelhos de Vila Nova de Gaia, Vila Franca de Xira e Beja. Em meados de Fevereiro serão divulgadas as primeiras conclusões, que servirão de base à fase seguinte, destinada a identificar o “cabaz de bens e serviços” considerados necessários para satisfazer estas necessidades.

Depois, serão calculados os seus custos e avaliada a razoabilidade da sua indicação. Haverá, ainda, uma ponderação das variações regionais e das diferenças entre os meios rurais e urbanos. Tudo para chegar, em Setembro de 2014, à definição de uma tabela de “Rendimento Adequado” para uma vida digna em Portugal que estabelecerá valores para diferentes tipos de agregados familiares.

Viver abaixo do “limiar de pobreza”

Estudos deste tipo já se realizam desde 2008 em Inglaterra. O Japão também está a realizar o seu e uma estudante da Universidade Técnica de Lisboa (UTL) está a tentar promover uma iniciativa do mesmo tipo em Timor.
José Pereirinha, docente da UTL e um dos coordenadores do estudo, considera que este trabalho, previsto para uma duração de dois anos e meio e apoiado pela Rede Europeia Anti-Pobreza, “constituirá um documento de grande importância para todos os portugueses, quer em termos de estudo, quer de influência prática nas suas vidas”.

E sublinha que se torna ainda mais pertinente numa altura em que a crise económica mexe muito com as condições de vida das pessoas e muitas vivem abaixo do chamado “limiar de pobreza”, que ele próprio tem vindo a baixar, acompanhando a quebra do rendimento médio das famílias.

“Estamos a tentar desenvolver um valor de referência para aquilo que a sociedade portuguesa considera que todos devem ter”, acrescenta Elvira Pereira, outra investigadora envolvida no estudo, frisando que a primeira fase já permitiu concluir que as pessoas valorizam não só os bens materiais necessários à vida mas também aspectos como a afeição, a identidade, a liberdade e a segurança.

“As pessoas falam de identidade quando falam na sua casa, por exemplo. Falam muito das questões da segurança económica. E sobretudo os idosos falam muito em ter um telefone ou um telemóvel por questões de segurança”, sublinha Elvira Vieira.

As próximas fases deste estudo vão centrar-se no concelho de Vila Franca de Xira, escolhido por misturar caraterísticas urbanas e de ruralidade, pela sua proximidade com uma grande metrópole e por não se tratar de um município nem muito envelhecido nem muito jovem.

José Pereirinha salienta que o trabalho já desenvolvido permite concluir que as pessoas “sabem distinguir bem o que é adequado e o que é supérfluo” e que, uma vez concluído o estudo, haverá certamente um debate político sobre os níveis de rendimento considerados adequados e sobre a capacidade do país para poder ou não suportá-los.»