Constítuida pelos Municípios de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, em Outubro de 2006, a Plataforma Intermunicipal dedicada ao tema das Linhas de Torres (PILT), cujos principais objectivos são a gestão integrada do conjunto patrimonial das denominadas Linhas de Torres, definindo critérios comuns e boas práticas, bem como a preparação das Comemorações do Bicentenário da Construção das Linhas de Torres, num projecto intermunicipal designado Rota Histórica das Linhas de Torres.
Esta Plataforma apresenta no seu sítio electrónico esta Rota como um "projecto integrado de salvaguarda, restauro e valorização das Linhas de Torres que consiste na recuperação parcial da parte mais significativa de um sistema de fortificações militares de campo, construído, na sua maioria, entre 1809 e 1810 para a defesa da cidade de Lisboa face às invasões do Exército Napoleónico durante a Guerra Peninsular (1807-1814).
Este sistema defensivo construído a norte da capital, entre o Tejo e o Atlântico tem vindo a afirmar-se como uma referência na arquitectura e estratégia militares da história europeia, pela sua extensão (85km), pelo número de fortificações (152), pela conjuntura que presidiu à sua edificação (envolvendo portugueses, ingleses e outros aliados europeus), e pela eficácia bélica alcançada pois determinou o início da derrota das tropas napoleónicas.
Terminada a sua utilidade estratégico-militar, este património cultural foi-se degradando ao longo do tempo, pelo que exige uma intervenção, ao nível da reabilitação e da valorização, que permita o seu usufruto por parte de todos quantos o visitam. A importância na preservação da identidade nacional faz destas obras militares um valioso recurso educativo para questões tão diversas como a cidadania, a defesa do ambiente e a história europeia.
A riqueza e singularidade do conjunto das Linhas de Torres, bem como o carácter identitário simbólico-afectivo que representa para o país, para a região e respectivas populações, levou a que estes seis Municípios, com realidades sociais, económicas, culturais e até territoriais diversas, se unissem na protecção, reabilitação e promoção de um bem cultural que é comum, que atravessa as fronteiras concelhias e as identidades regionais".
Visite o sítio electrónico da RHLT, descubra um dos períodos mais interessantes da história do nosso Portugal, sinta a necessidade de valorizar e visitar este património transversal a várias autarquias, onde se inclui o Forte da Casa e relativamente ao qual Os Amigos do Forte têm dedicado o seu empenho e trabalho.
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