terça-feira, 14 de junho de 2011

Crescimento das Florestas Europeias


Segundo um relatório da
Conferência Ministerial para a Protecção das Florestas na Europa, as florestas europeias estão a crescer a um ritmo interessante e importante para o planeta.

Nem tudo são más notícias (basta termos presente no sub-consciente o ritmo a que se delapida a Amazónia), estas parecem ser boas. Sejamos, contudo, prudentes, pois ao ritmo que os números e as análises se alteram e contradizem, que as teorias, algumas ditas cientificas, se contradizem e revogam ao nível ambiental não sabemos se amanhã não surge um outro qualquer estudo que contrarie parcial ou totalmente esta evolução e consequências a si associadas.

Leia o artigo publicado na edição on-line de hoje do Jornal de Notícias, o qual traz há luz estas novidades:

«As florestas europeias estão em progressão de ano para ano e permanecem um dos principais factores no combate às alterações climáticas por absorverem importantes quantidades de CO2, refere um relatório publicado esta terça-feira em Oslo.

De acordo com o documento, publicado na sexta conferência ministerial para a protecção das florestas na Europa, o velho continente, incluindo o território da Rússia, possui 1,02 mil milhões de hectares de florestas, um quarto da superfície total das manchas florestais em todo o mundo.No decurso dos últimos 20 anos, a superfície florestal aumentou em todas as regiões da Europa e cresceu anualmente em 0,8 milhões de hectares, refere o relatório intitulado "Situação das florestas na Europa 2011".
Em paralelo, e no mesmo período, o volume de madeira aumentou 8,6 mil milhões de metros cúbicos, o equivalente ao conjunto das florestas francesas, alemães e polacas, no que é definido como uma assinalável taxa de crescimento.
O texto sublinha ainda que o facto de as árvores absorverem CO2 durante o crescimento implicou que as florestas europeias tenham extraído anualmente da atmosfera, entre 2005 e 2010, cerca de 870 milhões de toneladas de dióxido de carbono.
Esta quantidade corresponde a cerca de 10% das emissões em 2008 de gases com efeitos de estufa nos países europeus.
No entanto, o documento também não deixa de fazer referência aos aspectos negativos, como a poluição atmosférica que afecta os solos em numerosas regiões florestais, os prejuízos causados por insectos e doenças que afectam 1% das florestas, para além dos desastres como as tempestades e incêndios.
Formada em 1990, a conferência ministerial para a protecção das florestas na Europa destina-se a encorajar a protecção e gestão duradoura das florestas.
Reunidos durante esta semana na capital norueguesa, os representantes dos seus 46 Estados-membros poderão ainda chegar a acordo para examinar um acordo internacional com carácter vinculativo sobre esta matéria.»
Sobre este tema deixamos ainda uma ligação: Comunicação da Comissão ao Conselho Europeu.

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