segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Nota de Imprensa - Jornada sobre o património
A Associação Cívica “Os Amigos do Forte” ao promover no passado dia 21 de Novembro, a realização da Jornada sobre o património – Plataforma Intermunicipal das Linhas de Torres e o seu impacto na vila do Forte da Casa, teve como principal objectivo levar ao conhecimento dos cidadãos em geral e em particular aos residentes na vila, o conteúdo do protocolo assinado entre os vários municípios que são atravessados pelas linhas defensivas de Torres Vedras, onde se comprometeram a proceder à recuperação e divulgação de uma das mais bem estruturadas obras militares da Europa, sendo o Forte da Casa o local onde se inicia a 2ª linha deste conjunto de fortificações e redutos que frustrou a 3ª tentativa de submeter o nosso país ao domínio napoleónico no século XIX.
Na verdade existindo nesta vila ainda os vestígios de cinco fortificações, entendemos que não podemos passar ao lado da recuperação e preservação deste importante espólio.
Nesse sentido convidamos a vereadora Conceição Santos e a Dr.ª Graça Nunes da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira para nos dar conta do conteúdo dessa plataforma da qual fazem também parte os municípios de Arruda dos Vinhos, Loures, Sobral de Monte Agraço, Mafra e Torres Vedras.
Na expectativa de que a anunciada recuperação do forte 38 designado de Forte da Casa, donde advém a designação da vila, se venha finalmente a concretizar já que consta do plano de recuperação de um conjunto de outros redutos dispersos ao longo das Linhas de Torres. E estando previsto neste mesmo local a implementação de um Centro Interpretativo, esperamos que o projecto de requalificação da envolvente venha proporcionar a dignificação adequada ao local e devolver à população um espaço pelo qual à diversos anos se espera que constitua um local de referência na vila e no concelho.
Por outro lado, não sendo as restantes fortificações existentes contempladas por este projecto, não deixaremos de junto da Câmara ou de outras entidades ligadas a esta matéria reclamar pela devida protecção, preservação e recuperação das mesmas, tendo em conta que os valores culturais ligados ao património não podem ser encarados como questões de permanente adiamento.
Lamentamos por isso mesmo que nenhuma das fortificações existentes no Forte da Casa, não se encontre em vias de classificação por parte do IPPAR, para imóvel de interesse público.
Até 2010, ponto alto das comemorações do bicentenário das Linhas de Torres é tempo de os cidadãos se informarem, participarem e intervirem de forma activa nos diversos concelhos onde estes vestígios existem, para que este legado de um tempo que trouxe importantes transformações ao mundo e ao nosso país, não se perca na indiferença da ignorância, para além da homenagem devida aos milhares de camponeses e outros elementos do povo que pereceram na sua construção.
Não podemos deixar de realçar que no dia seguinte à realização desta jornada foi inaugurado o 1º circuito da Rota Histórica das Linhas de Torres (Circuito da Enxara), do centro interpretativo da Serra do Socorro, e da colocação à disposição por parte das populações dos fortes 28 (Forte Grande) e 29 (Forte Pequeno) no concelho de Mafra.
Esperamos pela hora, em que veremos o mesmo tratamento ao património do concelho de Vila Franca de Xira e no caso particular do Forte da Casa.
Na verdade existindo nesta vila ainda os vestígios de cinco fortificações, entendemos que não podemos passar ao lado da recuperação e preservação deste importante espólio.
Nesse sentido convidamos a vereadora Conceição Santos e a Dr.ª Graça Nunes da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira para nos dar conta do conteúdo dessa plataforma da qual fazem também parte os municípios de Arruda dos Vinhos, Loures, Sobral de Monte Agraço, Mafra e Torres Vedras.
Na expectativa de que a anunciada recuperação do forte 38 designado de Forte da Casa, donde advém a designação da vila, se venha finalmente a concretizar já que consta do plano de recuperação de um conjunto de outros redutos dispersos ao longo das Linhas de Torres. E estando previsto neste mesmo local a implementação de um Centro Interpretativo, esperamos que o projecto de requalificação da envolvente venha proporcionar a dignificação adequada ao local e devolver à população um espaço pelo qual à diversos anos se espera que constitua um local de referência na vila e no concelho.
Por outro lado, não sendo as restantes fortificações existentes contempladas por este projecto, não deixaremos de junto da Câmara ou de outras entidades ligadas a esta matéria reclamar pela devida protecção, preservação e recuperação das mesmas, tendo em conta que os valores culturais ligados ao património não podem ser encarados como questões de permanente adiamento.
Lamentamos por isso mesmo que nenhuma das fortificações existentes no Forte da Casa, não se encontre em vias de classificação por parte do IPPAR, para imóvel de interesse público.
Até 2010, ponto alto das comemorações do bicentenário das Linhas de Torres é tempo de os cidadãos se informarem, participarem e intervirem de forma activa nos diversos concelhos onde estes vestígios existem, para que este legado de um tempo que trouxe importantes transformações ao mundo e ao nosso país, não se perca na indiferença da ignorância, para além da homenagem devida aos milhares de camponeses e outros elementos do povo que pereceram na sua construção.
Não podemos deixar de realçar que no dia seguinte à realização desta jornada foi inaugurado o 1º circuito da Rota Histórica das Linhas de Torres (Circuito da Enxara), do centro interpretativo da Serra do Socorro, e da colocação à disposição por parte das populações dos fortes 28 (Forte Grande) e 29 (Forte Pequeno) no concelho de Mafra.
Esperamos pela hora, em que veremos o mesmo tratamento ao património do concelho de Vila Franca de Xira e no caso particular do Forte da Casa.
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Iniciativas Públicas
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Jornada sobre o património
Caros associados e amigos, vamos proceder à realização de uma jornada sobre o património, dia 21 de Novembro às 21h30 na casa da juventude do Forte da Casa, de modo a debatermos qual o impacto na vila do Forte da Casa da Plataforma Intermunicipal de recuperação das Linhas de Torres.
Estará presente a nosso convite, a vereadora Drª Maria da Conceição Nunes responsável pelo património e museus da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira que dará conta do conteúdo dessa plataforma.
Porque entendemos que a melhor forma de preservar o património, é o de partilhá-lo com os cidadâos, promoveremos ainda, nesta ocasião um debate sobre esta questão.
Assim sendo, esperamos contar com a vossa companhia, neste dia, em que talvez possamos no final sentir que estamos mais esclarecidos sobre o que foi, está e será feito, na recuperação de um património inestimável.
Estará presente a nosso convite, a vereadora Drª Maria da Conceição Nunes responsável pelo património e museus da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira que dará conta do conteúdo dessa plataforma.
Porque entendemos que a melhor forma de preservar o património, é o de partilhá-lo com os cidadâos, promoveremos ainda, nesta ocasião um debate sobre esta questão.
Assim sendo, esperamos contar com a vossa companhia, neste dia, em que talvez possamos no final sentir que estamos mais esclarecidos sobre o que foi, está e será feito, na recuperação de um património inestimável.
Até dia 21!
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Iniciativas Públicas
terça-feira, 11 de novembro de 2008
“Rota Histórica das Linhas de Torres” - Inauguração do Circuito da Enxara
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Linhas Defensivas de Torres
Seminário Internacional sobre a Importância das Linhas de Torres na Europa
Informam-se todos associados e demais interessados que se realiza no Auditório Municipal de Arruda dos Vinhos, nos dias 20 a 22 de Novembro, o «Seminário Internacional sobre a Importância das Linhas de Torres na Europa».
Este seminário está aberto ao público em geral, mediante inscrição, podendo obter mais informações em: www.cm-arruda.pt/seminariolinhastorres.
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Linhas Defensivas de Torres
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Cidadania Activa
Enquanto cidadãos temos o direito e dever de participar activamente na vida pública das comunidades onde nos inserimos. Esse dever não se esgota com a ida às urnas, não se resume, ou pelo menos não se deve resumir à mera eleição de órgãos representativos, nem tão pouco a actividades do aparelho partidário.
Por outras palavras, o cidadão não deve perder-se confortavelmente nos sofás da ataraxia, à espera que durante os curtos períodos duração dos mandatos os eleitos legislativos, autárquicos ou regionais resolvam, como por magia, os problemas que nos assolam, e que estruturem o nosso futuro de forma autónoma. Pede-se antes uma atitude pró-activa, quer esta seja ou não solicitada/desejada.
Em suma, o que se pretende é que os eleitos públicos governem com e para as pessoas.
Paralelamente, não devemos esperar pelas eleições subsequentes para “julgar” o desempenho daqueles que nos governam, e que por vezes até elegemos, num sistema óptimo deve haver um fluxo contínuo e recíproco entre os eleitos e representados. Os primeiros deverão actuar de forma clara, transparente e aberta, enquanto que os segundos deverão ser chamados a pronunciar-se sobre as decisões estruturantes, aquelas que afectem significativamente a comunidade, nomeadamente com recurso a instrumentos como o referendo, discussões públicas, fóruns de discussão, audição permanente das diversas associações cívicas e dos problemas e opiniões do cidadão.
É neste âmbito que nascem os «Amigos do Forte». Na sua missão podemos identificar o claro intuito de preservação e respeito pelo passado/identidade, e de projecção conjugada no presente na certeza de garantir um futuro melhor, com mais e melhor qualidade de vida e bem-estar.
A fechar, num momento em que a cidadania activa parece despertar entre nós, este espaço livre de barreiras físicas ou burocráticas intransponíveis, de promoção de uma participação atenta, informada e tempestiva é o corolário do caminho trilhado, do espírito que está na génese deste movimento/associação, corresponde aos anseios e é, mais profundamente, uma homenagem a quem o/a idealizou.
Enquanto cidadãos temos o direito e dever de participar activamente na vida pública das comunidades onde nos inserimos. Esse dever não se esgota com a ida às urnas, não se resume, ou pelo menos não se deve resumir à mera eleição de órgãos representativos, nem tão pouco a actividades do aparelho partidário.
Por outras palavras, o cidadão não deve perder-se confortavelmente nos sofás da ataraxia, à espera que durante os curtos períodos duração dos mandatos os eleitos legislativos, autárquicos ou regionais resolvam, como por magia, os problemas que nos assolam, e que estruturem o nosso futuro de forma autónoma. Pede-se antes uma atitude pró-activa, quer esta seja ou não solicitada/desejada.
Em suma, o que se pretende é que os eleitos públicos governem com e para as pessoas.
Paralelamente, não devemos esperar pelas eleições subsequentes para “julgar” o desempenho daqueles que nos governam, e que por vezes até elegemos, num sistema óptimo deve haver um fluxo contínuo e recíproco entre os eleitos e representados. Os primeiros deverão actuar de forma clara, transparente e aberta, enquanto que os segundos deverão ser chamados a pronunciar-se sobre as decisões estruturantes, aquelas que afectem significativamente a comunidade, nomeadamente com recurso a instrumentos como o referendo, discussões públicas, fóruns de discussão, audição permanente das diversas associações cívicas e dos problemas e opiniões do cidadão.
É neste âmbito que nascem os «Amigos do Forte». Na sua missão podemos identificar o claro intuito de preservação e respeito pelo passado/identidade, e de projecção conjugada no presente na certeza de garantir um futuro melhor, com mais e melhor qualidade de vida e bem-estar.
A fechar, num momento em que a cidadania activa parece despertar entre nós, este espaço livre de barreiras físicas ou burocráticas intransponíveis, de promoção de uma participação atenta, informada e tempestiva é o corolário do caminho trilhado, do espírito que está na génese deste movimento/associação, corresponde aos anseios e é, mais profundamente, uma homenagem a quem o/a idealizou.
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Opinião
domingo, 8 de junho de 2008
Bem Vindos
Fruto das preocupações relacionadas com a preservação e recuperação do património histórico e cultural existente na vila do forte da Casa bem como da necessidade de assumir uma atenção particular às questões ambientais e da qualidade de vida da população através da intervenção cívica quer em eventos públicos quer em reuniões publicas autárquicas, um conjunto de cidadãos entendeu por bem levar por diante aquele objectivo através da constituição da Associação Cívica "Os Amigos do Forte", fundada em 17 de Janeiro de 2004.
Houve no entanto um período anterior a esta data, desde o ano 2000, em que se desenvolveu todo um trabalho preparatório que proporcionou tal concretização.
Assim a promoção do direito da cidadania, que proporciona a intervenção e influência dos cidadãos na decisão dos órgãos do poder politico, que a todos diz respeito, constitui uma premissa que está na base da nossa constituição, independente em relação a partidos políticos e órgãos do poder.
Com efeito a premissa de independência em relação às instituições referidas, constituem o mote para que a associação seja um espaço aberto ao debate democrático, dos diversos pontos de vista sobre as questões à volta das quais nos debrucemos.
Só através do exercício de uma cidadania activa a sociedade pode perseguir a procura das soluções, que melhor respondam aos anseios dos cidadãos.
Os sócios fundadores desejam que este espaço contribua para esse desígnio.
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