quarta-feira, 3 de junho de 2009

(continuação) Reportagem Fotográfica à Freguesia do Forte da Casa: "Pontos Negros"

4. Aproveitamos ainda esta oportunidade para relatar neste espaço o depósito de resíduos e entulho, fora da lei, em diversos pontos da vila, sem que nada seja feito no sentido de corrigir ou evitar esta situação, entre outros desleixos quanto à limpeza e aparência da paisagística urbana.
Começando pelo depósito de resíduos e entulho, as figuras 1, 2 e 3 (da esquerda para direita temos uma imagem do topo do "monte" do Forte da Casa, junto ao forte n.º 39, e outra junto à zona conhecida como a Terra da Pastoria) retratam a total falta de respeito que os cidadãos têm pelo ambiente e paisagem, em estreito paralelo com a inacção das autarquias locais. Se os resíduos são deixados nos locais referidos é porque se criaram condições facilitadas para os veículos circularem naquelas zonas (nomeadamente, com as movimentações de terras para a construção da 4.ª fase há meia dúzia de anos atrás) e, por outro lado, também porque pouco ou nada se tem feito no sentido de evitar a circulação motorizada nesta zona.

A imagem lateral retrata a situação em que se encontra parte da Rua 11 de Março, onde domina o depósito indiscriminado de lixo e entulho, acompanhado de algum descuido estético-paisagístico da encosta, que resulta numa mistura "explosiva" que perturba o olhar do cidadão e dá ideia de total descuido. A diferença aqui, que mais nos choca, é que estamos em contexto urbano, no centro da vila, em zona habitacional e largamente habitada.

Ainda no que diz respeito à intercepção da Rua 11 de Março com a Rua Alves Redol e ainda na extensão que vai até ao mercado, parece ser esta área uma zona menos nobre, uma espécie de traseiras da freguesia, de vazadouro de toda espécie (ou não fosse por aqui que a maior parte das águas pluviais são naturalmente encaminhadas) e onde não parece existir interesse em melhorar, um aparente descrédito que, diga-se, foi ligeiramente colmatado pela criação de uma zona verde nas imediações (a chamada 2.ª fase do “parque urbano” nas traseiras da Rua Alves Redol que, como todos nós sabemos, não é mais do que o aproveitamento dos espaços por onde passa a conduta de abastecimento de água dos concelhos a jusante e onde não é possível edificar). A última imagem, bem como as seguintes, falam por si…









No entanto, a requalificação (referida no parágrafo anterior) das traseiras da Rua Alves Redol parece ter-se cingido mesmo aos locais de atravessamento da conduta de água. Para quando a requalificação e reconversão das traseiras (que inicialmente seria a entrada principal) do Pavilhão Polidesportivo que se encontra completamente abandonada há pelo menos 15 anos? Vejamos as imagens…

...parece que o brio e cuidado com parte da envolvente do edifício da Junta de Freguesia está igualmente esquecida (as imagens que abaixo apresentamos têm cerca de 1 mês). Servem, fundamentalmente, estas imagens para levantar outra questão: onde nos conduzirão as escadas que estão nas traseiras do edifício? Serão, por exemplo, os fregueses do Bº da Soda da Póvoa obrigados a contornar um enorme número de edifícios, quando a junta está mesmo ali? Vejamos:


















5. Finalmente, deixamos alguns perigos e "descuidos". Este último bloco de imagens, foi captado na zona para a qual estava (ou está) projectada a 4.ª fase (no topo do da vila). Fica patente que o projecto e movimentações de terras ficaram a meio, e como nada se pode construir, ficam as pessoas à mercê da sua própria sorte.























A insegurança é evidente. Um cidadão mais incauto pode ter o azar de cair numa das caixas de saneamento dissimuladas entre a vegetação ou cair de uma altura de aproximadamente 3 metros quando alegremente acaba de fazer uma visita ao reduto n.º 39 .

Lembramos que crianças e desportistas frequentam esta zona. Os riscos são evidentes. É urgente intervir.

As imagens valem mais do que muitas palavras...

Ficam os alertas, aguardam-se soluções!

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