O jornal "O Mirante" publicou no passado dia 22 Set 2011, uma notícia que anunciava (abaixo transcrita), a redução da iluminação pública no concelho.
A confirmar-se, como parece pelos declarações da presidente de câmara, se por um lado esta medida poderá ter alguma lógica e justificação racional, casos em que a iluminação pública é manifestamente excessiva ou sem interesse (p.e. fachadas de edifícios públicos), por outro, as reduções poderão levar a situações de insegurança que importa evitar.
Este tipo de medidas e outras do género (quebra na qualidade ou quantidade de bens e serviços públicos)certamente não ficarão por aqui face ao agudizar da crise dos cortes.
Vai a propósito deste tema o artigo e discussão que aqui trouxemos, intitulado Estagnação ou Retrocesso?, sobre as reduções drásticas de bens e serviços públicos também elas observadas em função dos necessários ajustamentos orçamentais drásticos, de programas de austeridade conduzidos para colocar as coisas nos eixos. Certo é que, em nome da estabilidade económica e do crescimento económico, alguns destes cortes implicam retrocesso em termos de desenvolvimento.
Mais do que cortar é preciso gerir e gastar bem aquilo que é público agora e no futuro, já que relativamente ao passado nada podemos fazer!
Artigo d' O Mirante:
«As luzes de alguns edifícios públicos vão passar a ser desligadas durante a noite no concelho de Vila Franca de Xira e a iluminação das ruas também vai ser reduzida para que o município possa poupar na conta da electricidade. Se o IVA que incide sobre a electricidade subir de seis para 23 por cento a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira pagará mais meio milhão de euros por ano na factura da luz que passa assim de dois milhões para dois milhões e meio. A presidente, Maria da Luz Rosinha, está por isso empenhada em “reduzir drasticamente” os gastos.
A insegurança que poderá ser potenciada pela falta de iluminação não preocupa Maria da Luz Rosinha. “Os edifícios públicos têm alarmes e ligação às forças de segurança e outros têm mesmo seguranças”, sublinha lembrando que alguns municípios já tomaram decisões neste sentido.»
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