São más as notícias para o património e a sua salvaguarda. A alguma inércia por vezes existente da parte das entidades competentes no desencadear dos processos, junta-se a agora a alegada burocracia e ineficácia dos serviços responsáveis pela classificação.
Segundo avança o jornal Expresso na sua edição online, centenas de imóveis importantes correm o risco de ficar por classificar. Entre eles contam-se os redutos pertencentes às linhas defensivas de torres integrados nos concelhos de Vila Franca de Xira, Loures e Torres Vedras.
«Cerca de 500 imóveis candidatos a património classificado estão em risco de ver caducar os seus processos no final deste ano, por atrasos nos serviços e por opção dos responsáveis do setor.
Entre os imóveis com processos de classificação em perigo, encontram-se edifícios, equipamentos ou zonas emblemáticas das duas principais cidades do país. Na capital, por exemplo, estão a estação ferroviária do Cais do Sodré (da autoria do arquiteto Pardal Monteiro), as gares marítimas de Alcântara e da Rocha do Conde de Óbidos (onde pontificam os painéis de Almada Negreiros), os antigos liceus Camões, Pedro Nunes ou Filipa de Lencastre ou o Hotel Ritz.
Já no Porto destacam-se as faculdades de Arquitetura e de Belas Artes; o núcleo da Foz Velha; a Rua Álvares Cabral; ou o projeto de Siza Vieira no bairro da Bouça (uma das primeiras intervenções a dar projeção internacional ao arquiteto portuense.
De Norte para Sul, há as termas romanas de Chaves, a aldeia histórica de Linhares (Celorico da Beira, distrito de Bragança), a estância termal das Caldas do Gerês, os vários núcleos arqueológicos de Foz Côa, a paisagem urbana da Nazaré, as fortificações das Linhas de Torres, o terreiro da batalha de Montes Claros (perto de Borba, distrito de Évora, decisiva na guerra da Restauração) ou o forte de Castro Marim» (fonte: http://expresso.sapo.pt/centenas-de-imoveis-vao-ficar-por-classificar=f756672#ixzz28EYz94Qy).
Veja aqui a lista de património por distrito.
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