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Com a inauguração do Centro Interpretativo do Forte da Casa, integrado no Reduto nº 38 da 2.ª Linha Defensiva de Torres, hoje dia 4 de Novembro de 2010, uma parte importante da história do nosso país e do período da Guerra Peninsular é colocado à disposição dos nossos concidadãos para seu conhecimento e usufruto.
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Esta parte da nossa história tem os seus protagonistas, entre outras figuras como representante dos eternos aliados britânicos Duque de Wellington, o terrível Massena ou o visionário Napoleão, os quais têm destaque e o seu nome inscrito nos diversos documentos históricos. Contudo, o povo “anónimo”, que à época desempenhou um papel preponderante no combate e expulsão do exército imperial de Napoleão e que por isso pareceram no rescaldo dos acontecimentos, também justo se torna fazer-lhe referência.
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A presença nesta inauguração no Forte da Casa, para além dos representantes autárquicos e individualidades militares, do Presidente da Assembleia da República e da Embaixadora da Noruega no nosso país, conferem-lhe a importância nacional e internacional que este património indubitavelmente tem.
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A associação cívica Os Amigos do Forte, congratula-se com este acontecimento, mas não pode deixar de referenciar o papel da cidadania, no facto de hoje se estar a presenciar o renascer deste património. No já longínquo ano 2000, ao nosso saudoso companheiro Idalino Mateus (mentor, fundador e 1.º Presidente da nossa Associação) se deve a iniciativa de através de um abaixo-assinado, de diversas intervenções públicas a nível autárquico e mobilização dos cidadãos, ter malogrado a execução de um projecto que ignorava a importância histórica e patrimonial deste reduto.
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Em boa hora essa iniciativa teve lugar, porque o alerta despoletado permitiu que diversas entidades ao longo destes anos viessem a reconhecer a importância desse património, revelados pelos trabalhos arqueológicos entretanto realizados.
Mas em dia de cerimónias oficiais, esta Associação relembra que há ainda um caminho a percorrer, nomeadamente pelo facto de as muralhas exteriores da fortificação ainda não terem sido postas a descoberto, a reabilitação da zona envolvente não ter sido concretizada, os restantes redutos existentes na vila carecerem de intervenção e a criação do circuito dos fortes na vila por nós proposto em 2009 que aguarda por parte da autarquia uma ponderação acerca da sua implementação.
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Da nossa parte, a divulgação e realização de iniciativas que proporcionem uma dinâmica sustentada deste património será à nossa medida um dos princípios de actuação.
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Aos nossos concidadãos, neste dia em que este património nos é devolvido, queremos alertar ser também nosso dever a sua preservação e dinamização. Ficando reservado o dever ao poder local de recuperação das restantes fortificações, pois tal como no passado foi esta rede de fortificações que tornou este património inexpugnável ao invasor, é também o seu conjunto que faz sentido recuperar.
A Direcção d' Os Amigos do Forte
Com a inauguração do Centro Interpretativo do Forte da Casa, integrado no Reduto nº 38 da 2.ª Linha Defensiva de Torres, hoje dia 4 de Novembro de 2010, uma parte importante da história do nosso país e do período da Guerra Peninsular é colocado à disposição dos nossos concidadãos para seu conhecimento e usufruto.
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Esta parte da nossa história tem os seus protagonistas, entre outras figuras como representante dos eternos aliados britânicos Duque de Wellington, o terrível Massena ou o visionário Napoleão, os quais têm destaque e o seu nome inscrito nos diversos documentos históricos. Contudo, o povo “anónimo”, que à época desempenhou um papel preponderante no combate e expulsão do exército imperial de Napoleão e que por isso pareceram no rescaldo dos acontecimentos, também justo se torna fazer-lhe referência.
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A presença nesta inauguração no Forte da Casa, para além dos representantes autárquicos e individualidades militares, do Presidente da Assembleia da República e da Embaixadora da Noruega no nosso país, conferem-lhe a importância nacional e internacional que este património indubitavelmente tem.
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A associação cívica Os Amigos do Forte, congratula-se com este acontecimento, mas não pode deixar de referenciar o papel da cidadania, no facto de hoje se estar a presenciar o renascer deste património. No já longínquo ano 2000, ao nosso saudoso companheiro Idalino Mateus (mentor, fundador e 1.º Presidente da nossa Associação) se deve a iniciativa de através de um abaixo-assinado, de diversas intervenções públicas a nível autárquico e mobilização dos cidadãos, ter malogrado a execução de um projecto que ignorava a importância histórica e patrimonial deste reduto.
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Em boa hora essa iniciativa teve lugar, porque o alerta despoletado permitiu que diversas entidades ao longo destes anos viessem a reconhecer a importância desse património, revelados pelos trabalhos arqueológicos entretanto realizados.
Mas em dia de cerimónias oficiais, esta Associação relembra que há ainda um caminho a percorrer, nomeadamente pelo facto de as muralhas exteriores da fortificação ainda não terem sido postas a descoberto, a reabilitação da zona envolvente não ter sido concretizada, os restantes redutos existentes na vila carecerem de intervenção e a criação do circuito dos fortes na vila por nós proposto em 2009 que aguarda por parte da autarquia uma ponderação acerca da sua implementação.
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Da nossa parte, a divulgação e realização de iniciativas que proporcionem uma dinâmica sustentada deste património será à nossa medida um dos princípios de actuação.
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Aos nossos concidadãos, neste dia em que este património nos é devolvido, queremos alertar ser também nosso dever a sua preservação e dinamização. Ficando reservado o dever ao poder local de recuperação das restantes fortificações, pois tal como no passado foi esta rede de fortificações que tornou este património inexpugnável ao invasor, é também o seu conjunto que faz sentido recuperar.
A Direcção d' Os Amigos do Forte
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